O
interesse pela preservação ambiental surgiu antes mesmo da criação de um
conceito sobre Unidades de Conservação. Nos Estados Unidos, no fim do século
XIX, exploradores do rio Yellowstone tomaram a iniciativa de lutar pela
preservação das belezas naturais daquela área, buscando transformá-la em uma
área natural protegida, conseguindo em 1872, a criação do “Yellowstone
National Park”, a primeira Unidade de Conservação do mundo.
A
partir daí, vários países começaram a adotar a prática de criação de Unidades
de Conservação para proteger suas áreas naturais, segundo Costa (2002, p. 16)
os primeiros países foram:
1. Austrália –
Parque Nacional Royal (1879);
2. Canadá – Parque
Nacional Banff (1885);
3. Nova Zelândia –
Parque Nacional Egmont (1894);
4. África do Sul –
Parque Nacional Kruger (1898);
5. Argentina –
Parque Nacional Nahuel Huapi (1903); 22
6. Chile – (1926);
7. Equador –
Parque Nacional Galápagos (1934).
No
Brasil a história das Unidades de Conservação começou ainda durante o Império.
Em 1876, o político e engenheiro André Rebouças se inspirou na criação do
Parque Nacional de Yellowstone e fez a proposta de criar Parques
Nacionais nas áreas de Sete Quedas (PR) e Ilha do Bananal (TO).
Mas
a primeira Unidade de Conservação brasileira foi criada apenas em 1937, o
Parque Nacional de Itatiaia (RJ), e logo em seguida, no ano de 1939, o Parque
Nacional do Iguaçu (PR) e o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ).
No
país havia várias categorias de manejo, porém eram diferentes de um estado para
outro, pois tinham variações adotadas em municípios e estados. Apenas em 2000
foi aprovado o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), a primeira
normatização nacional das áreas naturais protegidas por lei.
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