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domingo, 29 de setembro de 2013

Economia de Comunhão: cultura da partilha

 
Qual tipo de pessoa e de sociedade
para a Economia de Comunhão?
                             de Vera Araújo
O Desenvolvimento humano
A cultura da partilha 

A cultura do ter
Os fundamentos da comunhão
A comunhão como categoria sociológica
... como fonte de uma sociedade nova... como categoria econômica
Nesta última década que precede o Terceiro Milênio, emergiu muito o tema do "desenvolvimento" no âmbito do crescimento da economia mundial e da globalização. Uma série de cúpulas internacionais assinalou e ressaltou este interesse e esta preocupação generalizada: 'Ambiente e desenvolvimento', no Rio de Janeiro, 'População e desenvolvimento', no Cairo, 'Mulheres e desenvolvimento' em Pequim, 'Desenvolvimento social' em Copenhaghen. De todas estas cúpulas emergiu uma convicção geral: o desenvolvimento está no centro da vida econômica, é a finalidade do agir econômico, é o objetivo da atividade econômica.
O desenvolvimento humano
Quase paralelamente, no âmbito da reflexão sobre a teoria econômica, economistas de valor indiscutível - como o prêmio Nobel 1998, o indiano Amartya Sen - nos Estados Unidos, colocaram em destaque um novo conceito de desenvolvimento: o desenvolvimento humano. Este supera a idéia de desenvolvimento identificado unicamente com o crescimento econômico e concentra-se sobre as pessoas, suas necessidades, e sobre alguns parâmetros fundamentais que dizem respeito às condições de vida: a saúde, a longevidade, o grau de instrução, a participação na vida social.
É o desenvolvimento humano que deve ser o fim e o objetivo central de todas as medidas de política econômica, e que vai abrindo caminho na linguagem dos relatórios oficiais, e em outros âmbitos, como capacidade de atuar três possibilidades essenciais: uma vida longa e sadia, a instrução, e o acesso às reservas necessárias para alcançar e manter um nível digno de vida.
Estas novas orientações teóricas e práticas oferecidas à atividade econômica chocam-se, infelizmente, com as medidas de política econômica adotadas pelas grandes agências e instituições econômicas mundiais nas relações com os vários países. Nelas encontra-se uma práxis econômica e uma forma de compreender os seus fins e objetivos que caminham numa direção totalmente oposta, enquanto privilegiam a afirmação radical do eu agente e impulsionam para uma política consumista irracional, desastrosa, seja para as comunidades humanas, seja para o ambiente e o ecosistema.
Estas considerações e reflexões convencem-nos que, para enfrentar o problema de forma eficaz, seria necessário ir mais a fundo no diagnóstico e na terapia. Trata-se de compreender como o próprio conceito de desenvolvimento humano nasça de uma nova concepção antropológica, do surgimento de um homem novo, capaz de acrescentar algo a mais às suas dimensões modernas de produtor e de consumidor, que o ajude e impulsione a abrir-se à alteridade e o liberte do fechamento e do egoísmo.
É necessário um tipo de homem que podemos chamar de 'Homo donator', que seja capaz de exercer o dom e a partilha nas atividades públicas e, particularmente, nas atividades econômicas. Somente assim pode-se delinear uma cultura nova, que exprima uma visão do homem e da sociedade capaz de responder às expectativas, aos desejos, às buscas, às necessidades que o momento histórico impõe.
Podemos chamá-la de cultura da partilha. Não se trata de ser generosos, de fazer beneficência ou filantropia, nem muito menos de abraçar a causa do assistencialismo. Trata-se, pelo contrário, de conhecer e viver as dimensões do doar-se e do dom como essencial à substância e à existência da pessoa.
A cultura da partilha
A cultura da partilha engloba uma concepção própria da pessoa vista na sua essência (o homem nas suas relações, como centro e fim de toda realidade e atividade) e numa série de comportamentos que caracterizam as relações humanas.
A cultura do partilha: o homem como um ser aberto à comunhão, ao relacionamento com o Absoluto-Deus, com os outros, com a criação. Individualidade e socialidade encontram-se no dom de si, do próprio ser, e na circulação dos bens espirituais materiais e necessários ao desenvolvimento, ao crescimento e ao amadurecimento de todos.
Não é qualquer tipo de doação, porém, que leva à cultura da partilha.
Existe um "dar" que está poluído pelo desejo de poder. É um ato cheio de desejo de domínio, quando não de opressão propriamente dita, sobre os indivíduos e os povos. É um "dar" somente aparente.
Existe um outro "dar" que busca satisfação e aprovação no próprio ato de dar. É um dar vaidoso, cheio de amor próprio, expressão de egoísmo e culto da própria personalidade. Quem recebe nestas condições sente o ato de dar como uma humilhação, uma ofensa.
Existe, ainda, um "dar" utilitarístico, interessado, que procura a própria compensação, os próprios proveitos. É como o dar existente no sistema econômico vigente e na estrutura de pensamento que o fundamenta. Não é um dar que cria uma nova cultura .
Existe, enfim, um "dar" que os cristãos chamam evangélico e que desencadeia uma grande gama de valores que definem o próprio ato de dar: gratuidade, alegria, grandeza, abundância, desinteresse, e que o liberta do risco de ser mal entendido ou instrumentalizado.
A cultura da partilha concretiza-se justamente numa verdadeira arte do dar, na qual as relações humanas, vividas num contínuo doar-se, estão direcionadas à comunhão, sinônimo de unidade; na qual o ato de doar, de partilhar bens espirituais e materiais, leva à comunhão. Estas relações tendem a ser mútuas e recíprocas. Como conseqüência nasce a comunhão, a unidade. A sociedade que dela se origina estrutura-se como comunhão, porque a comunhão é a própria essência da sociedade e da pessoa.
A cultura do ter
É óbvio que esse tipo de sociedade está em forte contraste com a sociedade atual. As mudanças ocorridas com a modernidade abriram caminho para o individualismo, o egoísmo, a busca excessiva do próprio interesse. Esta dimensão do homem, vivida e almejada em todas as expressões da convivência social, teve como fruto a cultura do ter, que hoje domina o nosso modo de viver.
Não temos a intenção de rejeitar ou desprezar a dimensão do ter, mas, como diz João Paulo II, "o 'ter' objetos e bens em si, não aperfeiçoa o ser humano, se não contribui ao amadurecimento e enriquecimento do seu "ser", isto é, à realização da vocação humana enquanto tal". E ainda: "O mal não consiste no 'ter' enquanto tal, mas em possuir de modo desrespeitoso à qualidade e à ordenada hierarquia dos bens que se possui. Qualidade e hierarquia que nascem da subordinação dos bens e da sua disponibilidade ao "ser" do homem e à sua verdadeira vocação" (Sollicitudo Rei Socialis n. 28).
O homem individualista criou a sociedade consumista, que faz de toda a existência, mercadoria.
E eis, então, a sociedade moderna: complexa, conflitual, alienada, esbanjadora, galharda e triste ao mesmo tempo, e sobretudo desiludida, incapaz como é de criar relacionamentos profundos, de tecer relações duradouras no tempo, estando cada um fechado na própria solidão. As conseqüências são conhecidas.
Do ponto de vista antropológico domina o "homo consumens", protagonista da cultura do ter, ávido de consumir, incapaz de consciência objetiva e moral.
Do ponto de vista político e social, espalha-se uma competitividade agressiva, que acaba por alimentar conflitos e guerras de todos os tipos, entre povos e Estados até as que se instauram no mercado e no mundo do trabalho.
Mas, voltemos à comunhão.
Os fundamentos da comunhão
A comunhão é uma categoria polivalente, antes de tudo religiosa e espiritual, porque a sua fonte é Deus - Trindade, comunhão de amor entre Pessoas, e Cristo que é a revelação deste mistério.
Chiara Lubich, inspiradora de um Movimento e de uma espiritualidade da unidade, escreve:
"Senti que eu fui criada como Dom para quem está perto de mim, e quem está perto de mim foi criado por Deus como um Dom para mim. Como o Pai, na Trindade é tudo para o Filho e o Filho é tudo para o Pai".A comunhão trinitária é vista, portanto, como fundamento ontológico de qualquer forma de comunhão, como substância e como vida.
A comunhão como categoria sociológica
Mas a comunhão é também uma categoria sociológica, "manifestação da sociabilidade real" nas palavras de George Gurvitch, sociólogo russo. Ele analisa a categoria "comunhão" em ordem aos graus de intensidade da sociabilidade por fusão parcial do 'Nós'.
"A imanência recíproca entre o Eu, os Outros e o Nós, encontra na 'comunhão' o seu ápice".
E ainda, "os participantes de uma Comunhão sentem-se aliviados por um sopro libertador que elimina todos os obstáculos, libertando-os de si mesmos, como de todos os outros laços sociais que lhes poderiam ser de impecilho".
O conceito de comunhão como é entendido por Gurvitch, não é o conceito cristão que está na base da Economia de Comunhão; e os relacionamentos entre o Eu e os Outros como ele os entende, não expressam a comunhão no sentido trinitário. De qualquer forma, a sua concepção é interessante e estimulante, e com ela podemos nos confrontar.
... como fonte de uma sociedade nova
Uma sociedade de comunhão, inspirada e modelada segundo a Trindade de Deus não é somente uma aspiração, e muito menos uma abstração. É o imperativo de uma renovada descoberta da Trindade como princípio e fonte de uma sociedade nova. Como princípio, significa assumir a comunhão, que é unidade, como paradigma para a criação de novos esquemas de leitura, de compreensão e de interpretação da realidade social - para a enucleação de uma teoria capaz de colher os novos relacionamentos e relações que acontecem na sociedade.
Como fonte de uma sociedade nova, significa usar tal paradigma para uma nova orientação da história na sua complexidade, como dimensão que caracteriza as relações interpessoais, sociais, sistêmicas, estruturais e institucionais. Unidade, portanto, para compor as diversidades, qualquer tipo de diversidade; para solidificar opluralismo, reconhecido como um bem e uma riqueza; para incrementar a participação como motor da vida social; para fortalecer a liberdade como expressão de uma humanidade madura; para irrigar a práxis social em todo lugar e em cada nível ou dimensão: dos direitos humanos à ecologia, da justiça à saúde, da arte aos meios de comunicação, da cultura ao respeito pelo meio ambiente, e assim por diante.
... Como categoria econômica
Com a Economia de Comunhão, a comunhão pode elevar-se a categoria econômica.
São as próprias empresas, nas suas estruturas e organizações internas, e os agentes econômicos, que atuam nelas internamente ou que gravitam ao seu redor, que são chamados e convidados a criar comunhão.
Desta forma, a comunhão não é somente possível e passível de ser atuada nas relações interpessoais e sociais, mas, eu ousaria dizer, que ela entra prepotentemente como um direito no âmbito econômico, nas suas estruturas.
Não se trata de uma utopia, de um sonho idílico mas irrealizável. Parte-se da constatação da necessidade improrrogável de uma profunda mudança da economia, como dimensão importante da expressão própria do ser humano. A busca de uma sociedade sempre mais "civil", participativa, harmoniosa, em uma palavra: capaz de criar as condições para a felicidade e o bem-estar dos indivíduos, das comunidades e dos povos, exige que se supere esta economia conflitual, sem limites de competitividade, agressiva, alienante... Crescem as vozes que pedem mais solidariedade, mais integração e interação, mais diálogo, mais escuta dos diversos pontos de vida. E isto demonstra a atualidade da Economia de Comunhão como ponta avançada de uma economia alternativa àquela vigente hoje.
Concluindo, podemos dizer que a Economia de Comunhão, por um lado exige "homens novos", capazes de praticar a cultura da partilha, e uma sociedade nova que tenha como mentalidade, nos relacionamentos e relações, a solidariedade e a partilha. Por outro lado, enquanto Economia de Comunhão, estrutura econômica, empresa, ela mesma está em grau de espalhar "comunhão". Um notável salto de qualidade que pode funcionar como um impulso provocatório no futuro de uma sociedade melhor, mais humanizada e humanizante, que acolha e abra espaços para a convivência social de homens e mulheres revestidos de maior dignidade.
Extraído de Nuova Umanità XXI (1999/6) 126
 Para aprofundamento:


Política de resíduos sólidos: Esta Lei tem que pegar!

sábado, 28 de setembro de 2013

Legislação básica sobre o uso do fogo

 

1 - LEI Nº. 4.771- DE 15 DE SETEMBRO DE 1965

Art. 27 - É proibido o uso de fogo nas florestas e demais formas de vegetação.

Páragrafo único- Se peculiaridades locais ou regionais justificarem o emprego do fogo em práticas agropastoris ou florestais, a permissão será estabelecida em ato do Poder Público, circunscrevendo as áreas e estabelecendo normas de precaução.

2 - LEI Nº. - 6.938 - DE 31 DE AGOSTO DE 1981

DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Art. 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propicia a vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio - econômico, aos interesses da Segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:

I - ação governamental na manutenção equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;

Art. 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal. Estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias a preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores:

I - à multa simples ou diária, nos valores correspondentes, no mínimo, a 10 (dez) e, no máximo, a 1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional ORTNs, agravada em casos de reincidência específica, conforme dispuser o regulamento, vedada sua cobrança pela União se já tiver sido aplicada pelo Estado, Distrito Federal, Territórios ou pelos Municípios;

II - à perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público;

III - à perda ou suspensão de participação, em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito;

IV - à suspensão de sua atividade.

Art. 15 - O poluidor que expuser a perigo a incolumidade humana, animal ou vegetal ou estiver tornando mais grave situação de perigo existente, fica sujeito a pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa de 100 (cem) a 1.000 (mil) MVR.

3 - Código Penal Brasileiro dos Crimes Contra a Incolumidade Pública

Capítulo I: Dos Crimes de Perigo Comum Incêndio

Art. 250: Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem.

Pena: reclusão de três a seis anos, e multa

Aumento da pena

§1º - As penas aumentam de um terço:

a) em lavoura, pastagem, mata ou floresta.

Incêndio culposo

§ 2º - Se culposo o incêndio, a pena é de detenção, de seis meses a dois anos.

4 - LEI Nº. 9.605, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1998.

Art. 41. Provocar incêndio em mata ou floresta:

Pena - reclusão, de dois a quatro anos, e multa.

Parágrafo Único - Se o crime é culposo, a pena de detenção de seis meses a um ano, e multa.

Art. 43. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais normas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano.

Pena - detenção de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

5 - DECRETO Nº 2.661, DE 8 DE JULHO DE 1998

Regulamenta o parágrafo único do art. 27 da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, Código Florestal, mediante o estabelecimento de normas de precaução relativas ao emprego do fogo em práticas agropastoris e florestais, e dá outras providências.

6 - Portaria nº 94 - N de 09 de julho de 1998

Art 1º Fica instituída a queima controlada, como fator de produção e manejo em áreas de atividades agrícolas, pastoris ou florestais, assim como com finalidade de pesquisa científica e tecnológica, a ser executada em áreas com limites físicos preestabelecidos.

Art 5º - Fica instituída a queima solidária, realizada como fator de produção em regime de agricultura familiar, em atividades agrícolas, pastoris ou florestais.

Parágrafo único: Para os efeitos desta Portaria, entende-se por queima solidária aquela realizada pelos produtores sob a forma de mutirão, ou de outra modalidade de intenção, em área de diversas propriedades.

Florestas fragmentadas aceleram extinção de mamíferos, mostra pesquisa

 

Um estudo conduzido por pesquisadores de diversas universidades pelo mundo chegou à conclusão de que para os mamíferos a sobra de um fragmento de floresta não é um bom cenário, já que esses ambientes podem, na verdade, acelerar a extinção dos bichos que ali habitam.
Quando se trata de desmatamento e dizimação de áreas verdes é melhor que reste uma pequena floresta do que nada, certo? Nem tanto.

Um estudo conduzido por pesquisadores de diversas universidades pelo mundo – entre elas, Universidade da Califórnia, Universidade Nacional de Cingapura e Universidade de Adelaide – chegou à conclusão de que para os mamíferos a sobra de um fragmento de floresta não é um bom cenário, já que esses ambientes podem, na verdade, acelerar a extinção dos bichos que ali habitam.

O estudo, publicado na Science, analisou uma reserva localizada na Tailândia que foi palco de inundações entre 1986 e 1987, criando cem áreas de floresta fragmentada.

Eles catalogaram todas as espécies que habitavam essas áreas em duas ocasiões: de 5 a 7 anos após as inundações e, depois, de 25 a 26 anos mais tarde.

Assim, descobriram que, em cinco anos após a formação das florestas fragmentadas , quase todas as espécies de pequenos mamíferos haviam sido extintas nas florestas menores do que 10 hectares. Já nas florestas maiores, levou-se 25 anos para o desaparecimento das espécies.

Ou seja: o ambiente menor levou a uma extinção mais veloz das espécies, acelerando seu desaparecimento.

Biodiversidade sustentável – A culpa seria de uma única espécie invasiva, que demonstrou êxito nas florestas fragmentadas: o rato malasiano do campo (Rattus tiomanicus). Esse animal não ocorre naturalmente na região e é conhecido por existir primordialmente em áreas ocupadas por humanos, em vilarejos.

A conclusão do estudo aponta que apesar de as florestas fragmentadas terem sua importância na conservação ambiental, suas dimensões menores se mostram favoráveis à atuação de espécies invasivas e à extinção de espécies animais nativas.

A única forma de manter uma biodiversidade tropical sustentável, é, segundo os pesquisadores, a preservação de largas porções de mata.

(Fonte: UOL)

Profissionais destacam o valor das árvores

Diante de notícias como buraco na camada de ozônio e os resíduos sólidos, as árvores têm sido – como sempre foram – protagonistas de uma solução para um mundo melhor e ambientalmente correto, além, de serem ícones da responsabilidade social, ambiental e econômica. Por isso, o CeluloseOnline buscou a opinião de alguns especialistas para falar sobre o Dia da Árvore - comemorado neste sábado (21).

Para o estudante de engenharia e agrimensura Frederico Romeiro Rose, as árvores ganham ainda mais importância na proteção da vegetação. “Felizmente, a Legislação Brasileira mantém as Áreas de Preservação Permanente (APP), pois essa é a melhor forma de cuidar da vegetação existente nos locais mais estratégicos que elas se encontram. As árvores em beira de rios, nascentes e encostas têm uma importância absurda na auto preservação do meio, uma vez que elas são a proteção destes lugares contra as intempéries do tempo e as ações do homem”, afirma.

Difícil mesmo é citar a data sem falar das plantações de eucalipto, que movem não só o setor de celulose e papel, mas influenciam diversos outros setores. “Todos da cadeia florestal (trabalhadores, municípios, empresas prestadoras de serviços e outros) têm o que comemorar nesta data. O Mato Grosso do Sul é o maior exemplo, basta observar a cidade de Três Lagoas. Há de se marcar o crescimento econômico, a diversificação da renda, a geração de empregos e o serviço ambiental que as florestas plantadas prestam, uma vez que sequestram carbono, preservam o solo, são abrigo para fauna e flora além de formarem corredores de biodiversidade”, disse o biólogo e pesquisador da Fundação MS, Alex Melotto.

Eucalipto

Para Dito Mário, diretor executivo da Reflore (MS), o eucalipto tem feito um extraordinário trabalho recuperando milhares de hectares degredados, em uma região que pelas características morfológicas, tem dificuldades de produção. Segundo Mário, no aspecto ambiental, o eucalipto protege este solo, tira o impacto das chuvas, entre outros atributos e principalmente para recuperar o patrimônio, que é o solo dessa região e faz com que se cumpra o papel social das propriedades. No aspecto social, ele oportuniza milhares de pessoas a ter seu sustento de maneira digna. Já no que se refere ao lado econômico, o eucalipto mudou o perfil de alguns municípios, mas especialmente o de Três Lagoas que entrou no mapa do Brasil por aportar as duas fabricas de celulose, ele afirma. “Se eu fosse do governo no Dia da Árvore eu ergueria um monumento para o eucalipto, porque sem dúvida contribuiu para a melhoria de muitas vidas e com certeza ira contribuir muito mais”, finaliza o diretor.

“Em minha opinião, a grande importância do eucalipto está no seu papel fundamental para a preservação das florestas naturais, na medida em que diminui o consumo de espécies existentes nas florestas de preservação. Os plantadores de eucalipto devem comemorar a aceitação cada vez maior da espécie e dos produtos dela derivados em todo o mundo”, afirmou o especialista Pedro Vilas Bôas.

“O eucalipto, por seu alto desempenho, ou seja, produz boa quantidade de madeira em curto espaço de tempo, e sua multiplicidade de usos desempenha papel fundamental na redução da pressão sob as florestal nativas. Em algumas regiões do Brasil, onde há intensa atividade siderúrgica, por exemplo, a demanda por carvão é enorme. Sabe-se que ainda há muitas ares de florestas nativas no Brasil (64% de todo o território nacional), sendo muitas delas com abertura permitida por lei. Havendo eucalipto disponível, não há razão para que áreas de vegetação nativa sejam derrubadas para este fim, até por que o rendimento de madeira de um hectare de eucalipto é maior do que de um hectare de floresta. O mesmo ocorre com os polos moveleiros. Enfim, a indústria e seus diversos ramos dependentes da madeira têm no eucalipto seu lastro de sustentabilidade mais forte”, completa Melotto.

Boa para todos

O engenheiro florestal Marco Lentini é coordenador do programa Amazônia do WWF-Brasil e tem experiência na execução de projetos e de pesquisas voltadas à disseminação e ao aprimoramento de manejo florestal, exploração de impacto reduzido e certificação florestal em florestas naturais da Amazônia Brasileira. Especialmente para o portal, ele listou a importância das árvores em sete itens, vejam:

1- Provêm uma série de produtos ao homem. Madeira, resinas, látex, frutos, cascas, óleos, folhas, sementes, flores. Estes produtos servem em construções, em mobiliário, instrumentos musicais, utensílios, além de alimentos e produtos medicinais diversos. Em vários países, como o Brasil, são as principais fontes de celulose, matéria-prima para a produção de papel.

2- Compõe a estrutura da floresta. Sem as árvores, as florestas não seriam capazes de sustentar uma série de outras plantas e animais. Há também animais que constroem ninhos em árvores, de forma que não existiriam sem as mesmas. Há também animais que vivem apenas nos estratos mais altos da floresta, não tendo condições de viver próximos ao solo. Finalmente, vários animais dependem de frutos de árvores para sua sobrevivência.

3- Protegem o solo, impedindo a erosão, e melhorando a infiltração de água. Outra razão para que as árvores diminuam a erosão é que grande parte da água da chuva fica retida em suas copas e evapora novamente para a atmosfera. Por segurar mais umidade naquele local específico no qual estão, as florestas são fundamentais no ciclo hidrológico e na formação das chuvas.

4- Protegem recursos hídricos, como lagos, rios e igarapés, impedindo que haja assoreamento das encostas e a sedimentação dos rios. Por esta mesma razão, atuam indiretamente na melhoria da qualidade da água destes recursos.

5- Captam carbono da atmosfera em seu crescimento sendo, por esta razão, uma alternativa contra o aquecimento global. São também importante na ciclagem de diversos nutrientes do solo. Algumas espécies têm também a capacidade de capturar o nitrogênio da atmosfera e fixa-lo no solo, aumentando sua fertilidade.

6- No meio urbano servem para diminuir a temperatura das ruas, tornando-as mais agradáveis em climas quentes.

7- São utilizadas no meio rural como quebras ventos, impedindo que ventos de forte intensidade prejudiquem alguns plantios, por exemplo, ou viveiros diversos.
Fonte: CeluloseOnline

Trilhas - Ecoturismo

Boa parte das trilhas hoje utilizadas em ecoturismo são caminhos tradicionalmente utilizados por determinadas comunidades para se locomoverem


Trilhas

Boa parte das trilhas hoje utilizadas em ecoturismo são caminhos tradicionalmente utilizados por determinadas comunidades para se locomoverem. Desde a época do Brasil colônia os portugueses utilizavam os caminhos abertos pelos indígenas para alcançarem o interior do país.

Hoje em dia, especialistas (ecólogos, biólogos e ambientalistas) detém conhecimentos que transformam a abertura de trilhas em um trabalho científico, pedagógico e paisagístico. Desta forma, trilhas são caminhos existentes ou estabelecidos, com diferentes formas, comprimentos e larguras, que possuam o objetivo aproximar o visitante ao ambiente natural, ou conduzí-lo a um atrativo específico, possibilitando seu entretenimento ou educação através de sinalizações ou de recursos interpretativos.

Podem ser estabelecidas diversos tipos de trilhas, que podem ser classificadas quanto a função (vigilância, recreativa, educativa, interpretativa e de travessia), quanto à forma (circular, oito, linear e atalho), quanto ao grau de dificuldade (caminhada leve, moderada e pesada) e quanto à declividade do relevo (ascendentes, descendentes ou irregulares).

Quanto aos recursos utilizados para a interpretação ambiental da trilha, elas podem ser classificadas de duas maneiras: guiadas (monitoradas) ou autoguiadas.

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Trilhas Guiadas

Nas trilhas guiadas a interpretação do guia/condutor de ecoturismo é a alma de uma boa trilha. Sua principal característica é o estabelecimento de um canal de comunicação e uma relação afetiva entre o intérprete e os visitantes.

A preparação física e técnica e os conhecimentos ecológicos do guia/condutor de ecoturismo são os principais instrumentos de investigação e interpretação da região a ser conhecida. Além disso, a vocação natural e a experiência do guia/condutor de ecoturismo também são fundamentais para o sucesso da trilha.

A preparação, o conhecimento e a experiência para a interpretação de trilhas são adquiridas em cursos especializados, em livros, praticando caminhadas e acompanhando o trabalho de guias/condutores de ecoturismo mais experientes ou de mateiros.

Vários tipos de passeios guiados podem ser desenvolvidos. O intérprete pode fixar previamente os locais de parada e os temas trabalhados, sem que o público possa designar novas investigações, ou naquelas em que as observações vão acontecendo conforme os eventos aparecem (animais, floração etc.) ou de acordo com as motivações dos usuários. Entretanto, as mais interessantes são aquelas em que o intérprete trabalha estabelecendo uma estratégia de abordagem que satisfaça interesses específicos de determinado grupo.

Trilhas Autoguiadas

As trilhas interpretativas autoguiadas tem como principal função facilitar a caminhada e permitir o contato dos visitantes com o meio ambiente sem a presença do guia. Assim, recursos visuais e gráficos indicam a direção a seguir, os elementos a serem destacados (árvores nativas, plantas medicinais, ninhos de pássaros etc.) e os temas desenvolvidos (mata ciliar, recursos hídricos, etc.).

Podem ser autoguiadas através de placas numeradas ou por meios escritos ou visuais dispostos na trilha

Capacidade de Suporte

São classificados em capacidade de suporte física, biológica e psicológica ou perceptiva. A metodologia desenvolvida por Cifuentes, para a Costa Rica, é que melhor permite a implantação de trilhas de maneira relativamente equilibrada. Ela determina três grandes parâmetros para se chegar ao número de usuários em determinado tempo.

A Capacidade de Suporte Física (CSF) é o limite máximo de visitantes em uma área definida em um determinado tempo. A Capacidade de Suporte Real (CSR) é o limite máximo de visitantes, porém aplicando-se os Fatores de Correção que limitam a atividade, composto por diversas variáveis de ordem física, ecológica, social entre outras. Finalmente, chega-se à Capacidade de Suporte Efetiva (CSE), partindo-se da CSR, porém considerando-se a Capacidade de Manejo e Gestão. Assim, a intensidade e o período de uso, o tamanho do grupo, as atividades realizadas, o número de monitores etc será aquela apontada pela Capacidade de Suporte Efetiva.

Planejamento

O planejamento da implantação de trilhas visa assegurar que os impactos negativos estarão dentro dos limites aceitáveis de mudança. Pode ser entendida como os limites aceitáveis de mudança que um determinado nível de uso de um sítio ou área pode suportar sem causar danos significativos aos recursos e sistemas ecológicos necessários para o seu equilíbrio, garantindo a qualidade da experiência do visitante.

- Avaliar o local, impactos e objetivos.

- Definir tipo de público.

- Trilha a ser mais informativa, sensibilizadora e educadora possível.

- Deverá localizar-se em uma paisagem comum, do dia a dia, viabilizando uma relação direta.

- A mensagem deve ser simples, abrindo horizontes, suscitando a observação e o respeito à vida.

A Forma

- Os meios e materiais devem ser simples, sem agredir ou poluir visualmente o ambiente.

- Em círculos ou ovais, ou seja, não retornarem pelo mesmo local.

- Não serem longas, porém objetivas.

- Viabilizem uma interpretação com informações necessárias concisas, transmitidas de forma mais completa.

Impactos Ambientais

Podemos citar alguns impactos negativos que qualquer tipo de trilha pode gerar no solo (erosão e compactação), na fauna (alterações nas populações) e na flora (desmatamento), tanto nas fases de implantação como no uso. Porém, a lista é muito mais ampla e ainda não se conhece todas as consequências de sua implantação. As técnicas para minimizar os impactos basicamente restringem-se aos cuidados com o solo e a vegetação. A fauna precisaria ser estudada durante meses (talvez anos) para que se conheça todos os hábitos comportamentais de todas as espécies presentes em determinada área, podendo-se, assim, estabelecer sua capacidade de suporte.


Medidas de Controle de Impactos

Salvo as intervenções de ordem estrutural e de segurança, os sítios de visitação não devem ser adaptados aos visitantes, estes é que deverão ser preparados para a visitação. Para elaborar medidas preventivas de impactos negativos em trilhas, minimizando os custos de implantação e manutenção, deve-se estabelecer primeiramente um zoneamento das áreas de uso e não- uso e o manejo das áreas de uso, seguido do estabelecimento de técnicas que identifique o impacto potencial e os parâmetros para monitoramento da vida silvestre.

Por fim, a educação ambiental é o instrumento de fundamental importância para minimizar os impactos da visitação.

Alguns Lembretes

A trilha interpretativa é, para muitos, o meio mais eficiente de interpretação, por atender facilmente aos seus princípios e objetivos, destacando-se ainda seu baixo custo. Para isso, recomendam-se algumas "regras"básicas:

a) As rotas devem ser planejadas com ajuda de conhecedores da área, incluindo-se os recursos interpretativos mais importantes e evitando-se os recursos frágeis e raros desprotegidos.

b) Sua "construção" deve ser de baixo impacto e deixar poucos vestígios.

c) Devem apresentar uma estética condizente com a "alma"do local, evitando-se excessos.

d) Devem ser em forma geométrica fechada com o local de saída e chegada coincidentes ou quase.

e) Geralmente são curtas (1 a 4 km), mas devem ser diversificadas para as diferentes idades, preferências e habilidades.

f) Devem ser específicas quanto ao tipo de locomoção dos usuários.

g) Devem informar suas características gerais no início, como tempo de percurso ou grau de dificuldade.

h) Devem ser mantidas limpas.

i) Devem ter sua capacidade de uso estudada e monitorada.

São caminhos traçados em um sítio natural, degradado ou não, como explicação sobre o meio ambiente.

Estas trilhas, localizam-se dentro da floresta ou do ecossistema objeto, aproveitando- se quando possível, traçados já existentes.

Quando bem elaboradas, conseguem promover o contato mais estreito entre o homem e a natureza, possibilitando conhecimento das espécies, animais e vegetais, da história local, da geologia, da pedologia, dos processos biológicos, das relações ecológicas, ao meio ambiente e sua proteção, constituindo instrumento pedagógico muito importante.

Texto baseado nos seguintes autores: Marco Aurélio Leite Fontes, Maria Rachel Vitorino (Ecoturismo - UFLA) e Sérgio Salazar Salvati.

Responsabilidade Social - Uma alavanca para sustentabilidade

Este cenário que, a princípio, parece colocar as organizações em xeque, no que diz respeito às suas relações com a natureza, deve ser encarado como uma oportunidade para que elas passem a implementar práticas sustentáveis de gerenciamento, não apenas como uma postura reativa a exigências legais.


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As organizações empresariais, graças à riqueza que acumulam e que têm o potencial de concentrar, trazem em si o grande potencial de mudar e melhorar o ambiente social. Outros valores passaram a fazer parte do objetivo da empresa. A maximização do acionista ainda é um dos objetivos, mas dificilmente será plenamente autêntico se outros objetivos não forem cumpridos, como as responsabilidades sociais e ambientais. Os administradores passaram a preocupar-se mais com as pessoas e o meio em que interagem. A responsabilidade empresarial em relação ao meio ambiente deixou de ser apenas uma postura frente às imposições para transformar-se em atitudes voluntárias, superando as próprias expectativas da sociedade. Compreender essa mudança de paradigma é vital para a competitividade, pois o mercado está, a cada dia, mais aberto e competitivo, fazendo com que as empresas tenham que se preocupar com o controle dos impactos ambientais. Este cenário que, a princípio, parece colocar as organizações em xeque, no que diz respeito às suas relações com a natureza, deve ser encarado como uma oportunidade para que elas passem a implementar práticas sustentáveis de gerenciamento, não apenas como uma postura reativa a exigências legais ou pressões de grupos ambientalistas, mas sim com a intenção de obter vantagens competitivas.


Maria Elisabeth Pereira Kraemer - Professora, Contadora e Integrante da Equipe de Ensino e Avaliação da Pró-Reitoria de Ensino da UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí - Itajaí - SC. Mestre em Relações Econômicas Sociais e Internacionais pela Universid

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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

VOCÊ SABIA?



O interesse pela preservação ambiental surgiu antes mesmo da criação de um conceito sobre Unidades de Conservação. Nos Estados Unidos, no fim do século XIX, exploradores do rio Yellowstone tomaram a iniciativa de lutar pela preservação das belezas naturais daquela área, buscando transformá-la em uma área natural protegida, conseguindo em 1872, a criação do “Yellowstone National Park”, a primeira Unidade de Conservação do mundo.
A partir daí, vários países começaram a adotar a prática de criação de Unidades de Conservação para proteger suas áreas naturais, segundo Costa (2002, p. 16) os primeiros países foram:

1. Austrália – Parque Nacional Royal (1879);

2. Canadá – Parque Nacional Banff (1885);

3. Nova Zelândia – Parque Nacional Egmont (1894);

4. África do Sul – Parque Nacional Kruger (1898);

5. Argentina – Parque Nacional Nahuel Huapi (1903); 22

6. Chile – (1926);

7. Equador – Parque Nacional Galápagos (1934).

No Brasil a história das Unidades de Conservação começou ainda durante o Império. Em 1876, o político e engenheiro André Rebouças se inspirou na criação do Parque Nacional de Yellowstone e fez a proposta de criar Parques Nacionais nas áreas de Sete Quedas (PR) e Ilha do Bananal (TO).
Mas a primeira Unidade de Conservação brasileira foi criada apenas em 1937, o Parque Nacional de Itatiaia (RJ), e logo em seguida, no ano de 1939, o Parque Nacional do Iguaçu (PR) e o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ).
No país havia várias categorias de manejo, porém eram diferentes de um estado para outro, pois tinham variações adotadas em municípios e estados. Apenas em 2000 foi aprovado o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), a primeira normatização nacional das áreas naturais protegidas por lei.
DECRETO DE CRIAÇÃO DA APASO

INFORMAÇÕES ÚTEIS


INEMA: Disque Denúncia: 08000 71 1400
INEMA - Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
E-mail: www.inema.ba.gov.br

INEMA/Monte Serrat
Rua Rio São Francisco, Monte Serrat - CEP- 40.425-060
Tel: 3117-1200

INEMA/Itaigara
Av. ACM, nº 357 - Itaigara - CEP 41.825-000
Tel: (71) 3116-3200 / Fax: (71) 3355-1400
INEMA/Unidade Regional do Sudoeste
Av. Jorge Teixeira, 986. Bairro Candeias.
Vitória da Conquista-BA
CEP 45028536.
Tel: 77 3423 1348

OBS.: Para conhecer melhor o órgão ambiental da Bahia
acesse o site: www.inema.ba.gov.br

 
    
 

CACHOEIRAS DA APASO